Ser mulher é carregar os segredos da vida, é ser sagrada.
Encarnamos os mistérios da criação. Nossa fragilidade não é defeito, mas força. Nossos ciclos representam os ciclos naturais do mundo, da vida. Nosso sangue nos purifica de todas as impurezas que absorvemos; somos receptáculo sagrado.
Que neste Dia Internacional da Mulher, não se exaltem os corações machistas ou feministas, dois pólos opostos do mesmo pensamento simplista, mas que se exalte o valor da diferença, a beleza da diferença, a unidade que os diferentes formam. Reconhecer o sagrado feminino não é fazer comparação de valor em relação ao masculino, mas reconhecer o feminino dentro de todos nós, homens e mulheres, e respeitar a mulher como cálice sagrado da vida.
Que não haja vergonha em ser frágil, emotivo, vaidoso, amoroso, delicado, gentil... Tudo é necessário! Um homem sem lágrimas e uma mulher sem agressividade são incompletos, não se adaptam à vida.
Que a mulher, e todos os homens que queiram, possam trazer o colorido à existência.
Que usar maquiagem, esmalte, saias, vestidos, bijuterias, sapatos e flores não seja jamais recriminado como futilidade ou consumismo. É divertido ser mulher! É lindo ser mulher! Sem nós, o mundo perderia muito do seu colorido. Então, homens e mulheres, celebremos o colorido, a beleza e a plenitude do feminino, dentro e fora de todos nós!
