Liberdade. Que gosto ao pronunciar esta palavra! Mas afinal, o que seria a liberdade?
Sinto que sou livre quando as minhas possibilidades de escolha não são obstruídas pelos pesos que carrego. Quantas vezes sou levada - por partes periféricas de mim mesma, as quais ainda não consegui juntar num todo coerente - a fazer coisas que andam na direção oposta dos meus objetivos mais queridos? Quantas vezes construo uma lucidez mentirosa para justificar meus entraves? Quantas vezes insisto na dor e na recusa a crescer?
E quantas vezes percebo que há em mim a chance de reunir forças e romper as barreiras internas, refazer os caminhos externos e ir em direção a objetivos ainda mais queridos? Tenho a massa nas mãos e o poder, na mente e no coração, de me recriar a cada instante.