"O Amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo"

(Mahatma Gandhi)







domingo, 8 de março de 2015

Guia para começar a semana

Quero começar a semana com algumas orientações (auto-direcionadas) em mente:

1. Aceitação incondicional - Aceitação incondicional de mim mesma, de todas as situações da vida, e de todas as pessoas à minha volta.
2. Gratidão - Por cada minuto, cada vivência.
3. Desprendimento das ilusões - Desprender da ilusão do ego, do eu, da personalidade. Desprender da  ilusão da posse. Desprender da ilusão do controle. Desprender da ilusão do tempo. Desprender da ilusão da separação.
4. Compreender para amar. Se a compreensão de si e do outro leva ao amor, que esse seja o caminho para amar mais, cada dia um pouco mais. Que eu possa olhar a mim e a meus irmãos com olhos de genuíno interesse, profundo respeito e sincera empatia.

quarta-feira, 4 de março de 2015

História de amor num minuto

Um dia, entre milhares de outros dias, nos reencontramos. Nossos olhos se reconheceram e nossa amizade renasceu. Decidimos dar as mãos e unir nossos mundos. Foi bom, seguíamos a mesma direção e o intercâmbio entre os nossos mundos era fluído e rico. Um dia te mostrei o cume de uma montanha e te chamei pra vir comigo, mas você me mostrou o cume de outra montanha e me chamou pra ir com você. Resolvemos pensar, mas as montanhas nos chamavam mais do que podíamos resistir, então nos despedimos. Foi doce. Lembramos da pouca bagagem que trazíamos quando nos reencontramos e agora, olha!, as mochilas estão mais cheias. Abraçamos, demoramos um pouco porque partir era difícil. Partimos, algumas lágrimas vertidas, secadas depois pelo sol que brilhava atrás das montanhas. Aquela ponte que existia entre nós existirá sempre. Um dia, quem sabe, podemos nos reencontrar e seguir mais um pedaço do caminho, ou cada qual em sua montanha, voltar a caminhar com outro par, com o qual a ponte é maior, e com o qual continuará seguindo por mais tempo. Uma hora nos separamos, porque a individualidade é inexorável - até que voltemos ao mar.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Linha tênue entre doar e recortar

Fazer as coisas em primeiro lugar para si mesmo não é egoísmo.
Às vezes nos escondemos atrás da máscara do amor e do altruísmo dizendo que fazemos pelo outro porque amamos, quando na verdade estamos fazendo pelas nossas carências e pelo nosso orgulho, muitas vezes nos machucando porque ainda não aprendemos o autoamor.
Como pode ser a lógica de amar o outro quando eu não conheço o amor por mim mesmo?
Enquanto não desenvolvermos o amor altruísta verdadeiro, precisaremos fazer as coisas por nós mesmos, e é precisamente a partir do autorrespeito e da auto-aceitação que desenvolvemos o amor.
É preciso impor limites nas relações e fazer isso a partir do autorrespeito. Não significa não fazer coisas por quem amamos, mas não fazer quando com isso estamos nos machucando, nos traindo. E quando fizermos, que seja com amor, e sem sentirmos que um pedaço de nós está indo embora.